Ministro da Educação afirma que Base Comum vai originar
mudanças significativas para o ensino no Brasil
Novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, pretende com uma nova base curricular "construir uma mudança significativa na Educação Básica brasileira. Foto : NBR/TV Governo Federal. |
Com ACS/MEC e Adaptações FN Café NEWS
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que “a Base Nacional Comum é a base sobre a qual podemos construir uma mudança significativa na educação”. A fala de Janine Ribeiro ocorreu, durante a apresentação do documento de referência para discussão da base nacional curricular da educação básica, na quarta-feira passada (16/9), em Brasília (DF). O documento, disponível para consulta pública na Internet, apresenta os conteúdos para as áreas de linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas em cada etapa escolar do estudante.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que “a Base Nacional Comum é a base sobre a qual podemos construir uma mudança significativa na educação”. A fala de Janine Ribeiro ocorreu, durante a apresentação do documento de referência para discussão da base nacional curricular da educação básica, na quarta-feira passada (16/9), em Brasília (DF). O documento, disponível para consulta pública na Internet, apresenta os conteúdos para as áreas de linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas em cada etapa escolar do estudante.
Para o ministro, a consulta pública é um importante
instrumento de participação democrática, que permitirá à sociedade brasileira
contribuir para a construção dos currículos dos ensinos fundamental e médio. “É
um documento de discussão, e é muito importante que cada componente curricular
seja amplamente discutido por todos que trabalham com esses componentes, sejam
professores, pesquisadores, mas também por todos os membros da sociedade”,
disse Janine Ribeiro.
Para a secretária de Educação do município baiano de Una,
Leninha Cavalcante, vice-presidente, na Bahia, da União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), a participação das redes de educação é o
caminho para superar divergências e estreitar as relações. “Nós nos sentimos
próximos do Ministério da Educação para construir algo do qual somos os atores
principais”, disse. “A expectativa da participação social é fantástica; é
importante que o documento tenha a identidade da educação pública que a gente
defende.”
As contribuições podem ser enviadas a partir do dia 25
próximo, até 15 de dezembro de 2015, de forma individual; por meio das redes,
que sistematizam discussões e propostas de professores, comunidade e demais
profissionais da educação; e a partir de organizações como instituições de
educação superior e grupos da sociedade civil.
A Base Nacional Comum Curricular está prevista no Plano
Nacional de Educação (PNE) para 2014-2023, aprovado em 2014, por unanimidade,
pelo Congresso Nacional e sancionado sem vetos (Lei nº 13.005, de 25 de junho
de 2014) pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
Princípios —
O documento de referência reúne direitos e objetivos de aprendizagem
relacionados às áreas do conhecimento e seus respectivos componentes
curriculares para todas as etapas da educação básica. A Base Nacional Comum é
constituída pelos conhecimentos fundamentais aos quais todos os estudantes
brasileiros devem ter acesso em todas as escolas do país. Uma parte será comum
a todas as escolas; outra, regionalizada, deve ser construída em diálogo com a
primeira e de acordo com a realidade de cada escola, em atenção não apenas à
cultura local, mas a escolhas de cada sistema educacional sobre as experiências
e conhecimentos a serem oferecidos aos estudantes ao longo do processo de
escolarização.
Para o ministro Janine Ribeiro, a Base Nacional Comum abre
também a discussão sobre a parte específica, regionalizada, que diz respeito a
cada rede de ensino. “É importante que essa discussão não atrase para que as
redes pensem na parte específica”, disse. “Precisamos discutir também essas partes
específicas e de que maneira elas respeitam a regionalidade.”
Etapas —
Na educação infantil, os objetivos de aprendizagem são apresentados a partir
das quatro áreas do conhecimento, tendo como referência campos de experiências
que potencializam as relações das crianças com múltiplas linguagens e
conhecimentos. A integração entre a etapa da educação infantil e a do ensino
fundamental é estabelecida pelo modo como as experiências propostas na primeira
etapa se desdobram e se articulam com as propostas de cada componente
curricular nos anos iniciais da segunda.
Para o ensino fundamental e para o ensino médio, os
objetivos de aprendizagem dos diferentes componentes curriculares são
apresentados ano a ano, de forma a oferecer uma orientação mais precisa aos sistemas
de ensino, escolas e professores com relação à progressão desses objetivos ao
longo do processo de escolarização. Tal orientação não dever ser entendida,
entretanto, como uma prescrição da progressão. Importa muito mais observar o
alcance do conjunto de objetivos nos anos que demarcam a transição entre as
diferentes etapas — da educação infantil ao ensino fundamental, dos anos
iniciais aos anos finais, e até o ensino médio e a conclusão deste.
BNCC
Confira o documento de referência: Base
Nacional Comum Curricular (BNCC)
Mais informações poderão ser encontradas na página
da Base Nacional Comum Curricularna internet.
Leia ainda: Plano Nacional de Educação - PNE - Lei nº 13.005/jun. 2014
Leia ainda: Plano Nacional de Educação - PNE - Lei nº 13.005/jun. 2014
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