Pimentel revoga decisões de tucanos no Palácio Tiradentes.
BELO HORIZONTE (MG) – Um dia após ser
empossado, o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), determinou, no
Palácio Tiradentes/BH, mudanças na administração estadual. No primeiro “Diário
Oficial Minas Gerais” publicado neste sábado depois de o petista assumir a
gestão, Pimentel revogou cinco atos definidos pelo antigo governo e ainda
exonerou oito ocupantes de cargos do Executivo. Todas as alterações ocorreram
na Secretaria de Governo.
Os atos anulados dizem respeito diretamente às contas do Estado,
que, como vem mostrando o
jornal O Tempo/BH,
passam por problemas. Neste mês, há ameaça de que os salários dos funcionários
públicos relativo a dezembro não sejam pagos por falta de recursos em caixa.
Neste sábado, o novo governador revogou a concessão de gratificação temporária
estratégica de integrantes da Secretaria de Governo, ou seja, cortou benefícios
financeiros concedidos a nomes do Executivo por meio da Lei Delegada 182, de
2011.
Já
as exonerações atingiram funcionários e também subsecretários de pastas
subordinadas a Secretaria de Governo, incluindo Gabriel Azevedo, subsecretário
da Juventude e nome ligado ao PSDB, além de Hélio Rodrigues, de Assuntos
Municipais.
Indicações. Três
novos nomes também foram nomeados para desempenharem funções no novo governo.
Para auxiliar o novo secretário de Governo, o petista Odair Cunha, Pimentel
indicou Francisco Moreira para adjunto da pasta. Assim como vai ocorrer com os
deputados estaduais, é possível que os deputados federais escolhidos para o
secretariado de Minas só assumam de fato suas funções após o fim da atual
Legislatura na Câmara dos Deputados, marcada para 1º de fevereiro. Assim, o
secretário-adjunto seria o responsável por comandar a área neste mês.
Segundo
um secretário, Pimentel já determinou que os adjuntos sejam nomeados ainda nos
primeiros dias de governo para auxiliar os titulares do primeiro escalão a
fazer os diagnósticos de cada pasta e identificar caixa disponível e prováveis
mudanças no corpo do governo.
Marcelo
Cavalcanti também foi escolhido como adjunto da Advocacia Geral do Estado. E,
como já é praxe em Minas, o novo governador delegou a presidência do Serviço
Voluntário de Assistência Social, o Servas, para sua noiva, Carolina de
Oliveira Pereira. A ex-primeira-dama de Minas, Célia Pinto, mulher do
ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP), foi a última a ocupar o cargo.
Reforma
Mudanças. O
projeto que estabelece a reforma administrativa no novo governo deve ser
enviado ainda nesta semana a Assembleia Legislativa. Ao todo, serão sete
mudanças em secretarias.
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