quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eleição dos órgãos da administração da AMAMS ocorre no início de janeiro de 2013

Duas chapas disputam no próximo dia 10 de janeiro a diretoria executiva da AMAMS
Uma das chapas é encabeçada pelo prefeito eleito de Montes Claros Ruy Muniz. A outra conta com o aval do deputado Paulo Guedes
Eleição para diretoria executiva, conselho fiscal e secretaria executiva da AMAMS ocorre no dia 10 janeiro 2013. Foto: Amams/divulgação 2012.
MONTES CLAROS (MG) – A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene [hoje, Adene] – AMAMS realiza no próximo dia 10 de janeiro (quinta-feira) a eleição para  diretoria executiva, conselho fiscal e secretaria executiva, compondo, assim, como os órgãos da administração da Associação, onde seus representantes terão um mandato de 2 (dois) anos e poderão se reeleger por igual período. 

Deputado Paulo Guedes (esquerda) e o prefeito eleito Ruy Muniz (direita).
A disputa pela Diretoria Executiva da AMAMS deve reproduzir o embate político ocorrido nas eleições municipais deste ano em Montes Claros, entre Ruy Muniz (PRB) e Paulo Guedes (PT), pois alguns dos prefeitos, que compõe como membros nas duas chapas que disputam à mesa diretora da associação, se aliam a essas duas lideranças e forças políticas em Montes Claros.

Chapa à Diretoria Executiva da Associação encabeçada pelo prefeito eleito de Montes Claros
Com o slogan “Por uma Amams democrática” e defendendo a união de forças, o prefeito eleito de Montes Claros, Ruy Muniz, vai disputar a eleição da Associação. Além de Muniz encabeçar a chapa, como presidente, disputam nesta chapa os seguintes prefeitos eleitos do Norte de Minas: Vinícius Versiani de Paula – 1º vice-presidente, prefeito de Patis; Jeferson Augusto de Figueiredo – 2º presidente, prefeito de Grão Mogol, Denílson Rodrigues Silveira – diretor de gerenciamento econômico, financeiro e projeto, prefeito de Francisco Sá; Sandra Fonseca Cardoso – diretor de articulação política, prefeita de Ibiaí e Vanderlúcio de Oliveira – diretor de desenvolvimento regional, prefeito de Indaiabira. Conselheiros fiscais: Valdir Rodrigues de Oliveira, prefeito de Gameleira; José Nilson Pestana, prefeito de Josenópolis e Generino Sales Pinto, prefeito de Mato Verde. Conselheiros fiscais suplentes: Wendel Pereira de Souza, prefeito de Juramento, Luiz Carneiro de Abreu Júnior, prefeito de Buritizeiro e José Francisco Ferreira, prefeito de Itacambira. Ruy e os demais candidatos garantem renovação e fortalecimento da Associação nos próximos dois anos, pois, segundo eles, “a associação não pode entrar num continuísmo e na falta de ações que têm causado o enfraquecimento da AMAMS”.

Outra chapa na AMAMS: prefeitos membros ligados ao deputado Paulo Guedes
A outra chapa em oposição ao prefeito eleito Ruy Muniz conta em parte com o apoio do deputado estadual Paulo Guedes, que tem ligação com alguns prefeitos eleitos que compõem a chapa à diretoria executiva da AMAMS. A chapa é encabeçada pelo prefeito eleito de Mirabela, Carlúcio Mendes Leite. Além Carlúcio, como presidente, compõem na chapa: Ricardo Afonso Veloso - 1º vice-presidente, prefeito eleito de Bocaiúva; Luiz Rocha Neto - 2º vice-presidente, prefeito eleito de São Francisco; Carlos Mário Pereira - diretor de gerenciamento econômico e financeiro e de projetos, prefeito eleito de Francisco Dumont; Inael de Almeida Murta - diretor de articulação política, prefeito eleito de Rubelita; Nilson Francisco Campos- diretor de desenvolvimento regional, prefeito de Águas Vermelhas. Conselheiros fiscais: Nixon Marlon Gonçalves, prefeito de Fruta de Leite; Hélio Pinheiro da Cruz Júnior, prefeito de Catuti e Erildo Espírito Santo, prefeito de Itamarandiba. Conselheiros fiscais suplentes: Geraldo Anchieta Rosário Oliveira, prefeito de Urucuia; José Reis Nogueira de Barros, prefeito de Bonito de Minas e Edmárcio Moura Leal, prefeito de Matias Cardoso.

Reunião de prefeitos para discutir a nova direção dos órgãos da administração da Associação
Durante reunião na semana passada, cerca de 20 prefeitos, dos 43 filiados a AMAMS participaram de uma reunião. Eles discutiram ações e os principais problemas pelos quais passam a associação, que começou com 92 prefeituras e hoje tem menos da metade de filiados. Outro problema revelado pelos prefeitos é a desfiliação de prefeitos que perderam a eleição para impossibilitar que o prefeito eleito do município participe da votação. De acordo com o estatuto da entidade, apenas prefeitos filiados e com mensalidade em dia podem escolher os membros da presidência.
Os prefeitos fizeram ainda um manifesto e colheram a assinatura de todos os presentes. Para Jeferson Augusto, a maioria dos eleitos e reeleitos discorda do estatuto da AMAMS, já que não dá o direito de voto ao prefeito eleito. Ele sugeriu que após a eleição da chapa, no dia 10, seja marcada uma nova eleição para que os prefeitos eleitos, cujos municípios encontram-se inadimplentes ou que tenham sido descredenciados tenham a oportunidade de participar da eleição.
 AMAMS: História
A AMAMS foi criada no dia primeiro de dezembro de 1977 por um grupo de prefeitos, coordenado pelo então prefeito de Montes Claros, Antônio Lafetá Rebelo, que apostava na ideia de unir forças para aumentar o poder de reivindicação dos municípios da região junto aos governos estadual e federal. Ela surgiu com a participação dos 42 prefeitos da área do Polígono da Seca, mas com as emancipações que surgiram desde então, e a adesão de outros municípios como Augusto de Lima, Buenópolis e Joaquim Felício, a região de abrangência da Associação conta atualmente com 92 municípios que ocupam uma área de 24 mil 561 Km quadrados e possuem uma população de mais de 1 milhão e 500 mil habitantes.

Nestes últimos 28 anos a AMAMS participou diretamente das decisões políticas que forma decisivas para o desenvolvimento da Área Mineira da Sudene, como a criação da Universidade Estadual de Montes Claros, a construção da ponte sobre o Rio São Francisco no município de Januária, a pavimentação dos trechos que ligam Montes Claros a Espinosa, Itacarambí e a Rio-Bahia; implantação do Projeto de Irrigação do Jaíba, o maior da América Latina e a construção da Usina de Irapé, apenas para citar alguns exemplos. Políticos importantes se transformaram em lideranças regionais a partir da atuação que tiveram na entidade, como o vice-líder do Governo Aécio Neves na Assembleia, deputado Arlen Santiago, o qual foi presidente da AMAMS, e a secretária extraordinária para o Norte de Minas, e Vales do  Jequitinhonha e Mucuri, Elbe Brandão, que foi secretária executiva. Nas ultimas décadas, nenhum projeto de relevância para a região foi discutido ou colocado em prática sem a participação da AMAMS.

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