TREMOR DE TERRA EM MoC atinge substação da Cemig e deixa a cidade em blackout parcial de energia elétrica

Novo tremor de terra neste domingo (6) deixa Montes Claros sem fornecimento de energia

Cemig informou que tremor atingiu substação da Vila Mauriceia. Reunião de emergência é realizada com Defesa Civil e Bombeiros.

Montes Claros (MG) volta ser abalado pelo 2º tremor de terra em menos de uma semana. Foto: Arquivo.

Com G1 InterTV, adaptações do FN Café NEWS
MONTES CLAROS (MG) Moradores de Montes Claros voltaram a sentir um forte tremor de terra na manhã deste domingo (6). Os semáforos de bairros centrais da cidade ficaram desligados pela falta de energia. O tremor foi sentido pelos moradores por volta das 10h40. Equipes dos bombeiros foram chamadas para retirar pessoas que ficaram presas nos elevadores.

Este é o segundo tremor de terra sentido pelos moradores em menos de uma semana. Na terça-feira (1) um tremor de 3,2 de magnitude foi registrado próximo a Montes Claros.

A Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig) informou que a falta de energia atingiu metade da cidade por 45 minutos, mas a situação já foi reestabelecida. De acordo com a Cemig, a cidade ficou sem energia porque a substação Montes Claros 1, localizada no bairro Vila Mauriceia, foi atingida pelo tremor e por questão de segurança o aparelho foi desarmado.

"Aqui todos ficaram assustados. Corremos para porta de casa. Ficamos sem energia", relata a moradora Alessandra Marques do bairro Candida Câmara.

O universitário Thiago Veloso, morador da Vila Atlântida, bairro onde já foram registrados danos a residências em tremores anteriores, conta que sentiu a mesma intensidade do maior tremor de terra ocorrido na cidade, em 2012, com 4,2 de magnitude.

“Ouvi um barulho muito alto e ele foi se propagando por alguns segundos. Depois ouvi o mesmo barulho outras duas vezes, mas em intensidade menor. Fiquei muito assustado”, conta.

Uma reunião de emergência foi convocada reunindo equipe do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil para atender aos diversos chamados.

Geógrafos do Observarório Sismológico da Universidade de Brasília não foram encontrados, pela imprensa local e regional, para confirmar a magnitude dos abalos.