UnB divulga estudo sobre casos de
abalos sísmicos registrados em Montes Claros nas últimas semanas
Observatório Sismológico da
Universidade de Brasília explica que atividade sísmica na cidade não é incomum
Observatório Sismológico da UnB tem rastreado as magnitudes dos últimos abalos sísmicos em Montes Claros (MG). Fotos: Wikipédia e jornalista Manoel Freitas. |
Cristiane Silva e Luiz Ribeiro/Jornal
EM-BH
Diante do
número de ocorrências de tremores nas últimas semanas, o observatório Sismológico
da Universidade de Brasília (UnB) divulgou em seu site um estudo sobre a
atividade sísmica que vem ocorrendo em Montes Claros. O tremor mais forte na
cidade foi registrado em maio de 2012, atingindo 4 pontos na escala
Richter. Análises preliminares feitas pelo observatório indicam que
trata-se de uma falha inversa, cuja movimentação é causada por tensões
geológicas naturais do tipo compressão, de direção aproximadamente Leste-Oeste.
“Os tremores têm origem a profundidades entre
1 e 2 km, aproximadamente, ou seja, em rochas cristalinas da parte superior da
crosta, abaixo da camada de calcário (resultado ainda a ser confirmado por
estudos mais detalhados)”, explica o texto da universidade, que também descarta
a relação dos tremores com as pedreiras no município. “Não há evidência de que
a exploração nas pedreiras tenha relação com a atividade sísmica. Não é
possível prever se a atividade vai continuar diminuindo ou se haverá novo surto
com algum tremor de magnitude superior a 4.”
Explicações para o fenômeno de tremores de terra em Montes Claros (MG). Imagem/Arte: Jornal Estado de Minas - Belo Horizonte. |
Observatório
Sismológico da UnB também esclarece que os tremores de magnitude 4 ou maior
acontecem duas vezes por ano no Brasil, em média. Assim, a atividade sísmica em
Montes Claros não é considerada incomum.
“O
cenário mais provável, é que a atividade diminua gradualmente com alguns
tremores ocasionais de magnitude perto de 3. A probabilidade de ocorrer outro
tremor maior é estimada em 1% (baseado em estatísticas de outros casos no
Brasil). Mesmo com probabilidade pequena, recomenda-se reforçar as casas
frágeis próximas à área epicentral”, finaliza a instituição.
Helena Murta, via Facebook: França, meu amigo, não estou tendo tempo nem de ler as reportagens, sabe como é, e ai, são só tremorzinhos ou pode cair, Deus me livre, as palavras tem poder.....rsrs
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