sexta-feira, 11 de abril de 2014

Explicação para ocorrência de tremores de terra em Montes Claros foi divulgada nesta semana pela UnB

UnB divulga estudo sobre casos de abalos sísmicos registrados em Montes Claros nas últimas semanas
Observatório Sismológico da Universidade de Brasília explica que atividade sísmica na cidade não é incomum
Observatório Sismológico da UnB tem rastreado as magnitudes dos últimos abalos sísmicos em Montes Claros (MG). Fotos: Wikipédia e jornalista Manoel Freitas. 
Cristiane Silva e Luiz Ribeiro/Jornal EM-BH
Diante do número de ocorrências de tremores nas últimas semanas, o observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) divulgou em seu site um estudo sobre a atividade sísmica que vem ocorrendo em Montes Claros. O tremor mais forte na cidade foi registrado em maio de 2012, atingindo 4 pontos na escala Richter.  Análises preliminares feitas pelo observatório indicam que trata-se de uma falha inversa, cuja movimentação é causada por tensões geológicas naturais do tipo compressão, de direção aproximadamente Leste-Oeste.

 “Os tremores têm origem a profundidades entre 1 e 2 km, aproximadamente, ou seja, em rochas cristalinas da parte superior da crosta, abaixo da camada de calcário (resultado ainda a ser confirmado por estudos mais detalhados)”, explica o texto da universidade, que também descarta a relação dos tremores com as pedreiras no município. “Não há evidência de que a exploração nas pedreiras tenha relação com a atividade sísmica. Não é possível prever se a atividade vai continuar diminuindo ou se haverá novo surto com algum tremor de magnitude superior a 4.”
Explicações para o fenômeno de tremores de terra em Montes Claros (MG). Imagem/Arte: Jornal Estado de Minas - Belo Horizonte.

Observatório Sismológico da UnB também esclarece que os tremores de magnitude 4 ou maior acontecem duas vezes por ano no Brasil, em média. Assim, a atividade sísmica em Montes Claros não é considerada incomum.

“O cenário mais provável, é que a atividade diminua gradualmente com alguns tremores ocasionais de magnitude perto de 3. A probabilidade de ocorrer outro tremor maior é estimada em 1% (baseado em estatísticas de outros casos no Brasil). Mesmo com probabilidade pequena, recomenda-se reforçar as casas frágeis próximas à área epicentral”, finaliza a instituição.

Um comentário:

  1. Helena Murta, via Facebook: França, meu amigo, não estou tendo tempo nem de ler as reportagens, sabe como é, e ai, são só tremorzinhos ou pode cair, Deus me livre, as palavras tem poder.....rsrs

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