Ex-prefeitos de cidades do
Norte de MG depõem na Polícia Federal
PF investiga desvio de recursos públicos em mais de 100 municípios
Manifestantes estão na sede da delegacia dando apoio ao trabalho da PF
Manifestantes estão na sede da delegacia dando apoio ao trabalho da PF
Com informações do G1 Grande Minas e do Jornal Estado de Minas
MONTES CLAROS - Já estão presos na sede da Polícia
Federal o ex-prefeito de Janaúba, José Benedito Nunes (PT), o ex-prefeito de
Pirapora, Warmillon Braga (PSB), e o ex-procurador da prefeitura de Montes
Claros, Sebastião Vieira Filho, os quais foram alvo de investigação da Operação
'Violência Invisível', deflagrada hoje (2/7) pela PF. Segundo a polícia, também
está sendo cumprido um mandado de prisão em nome do ex-prefeito de Montes
Claros, Luiz Tadeu Leite. Os ex-prefeitos e ex-procurador fazem parte de uma
operação que investiga desvio de recursos públicos em mais de 100 municípios,
em onze estados do país.
Durante a operação "Violência Invisível",
deflagrada na manhã desta terça-feira (2), manifestantes se reuniram em frente
à delegacia da Polícia Federal de Montes Claros para protestar contra a
corrupação. Eles estão com faixas dando apoio ao trabalho da PF.
Os municípios mineiros que, até este momento,
sofreram com a ação do grupo criminoso foram Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinha,
Ipatinga, Itambacuri, Janaúba, Montes Claros, Pirapora, Rio Pardo de Minas,
Várzea da Palma, Varzelândia, além do Cisrum - Consórcio Intermunicipal de
Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas.
Operação 'Violência Invisível'
O alvo da operação é uma quadrilha que, segundo a
PF, montou esquema para desviar dinheiro público das prefeituras por meio de
fraudes em licitações para aquisição de precatórios judiciais. Os estados onde
a quadrilha atuou são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Sergipe,
Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia.
PF desarticula quadrilha por
desvio de recursos em Minas e outros três estados
Só em Minas Gerais, o desvio
estimado é de R$ 70 milhões
Luiz Ribeiro/Jornal Estado de Minas
Luiz Ribeiro/Jornal Estado de Minas
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta
terça-feira, operação para desarticular organização criminosa acusada de
desviar recursos públicos de mais de uma centena de cidades em Minas Gerais e
pelo menos mais três estados (Espírito Santo, São Paulo e Mato Grosso do Sul),
por intermédio de fraudes em processos licitatórios para a aquisição de
precatórios judiciais. Os desvios estimados em Minas Gerais são de R$ 70
milhões, de acordo com a Polícia Federal. A ação foi denominada “Violência
Invisível”.
Em Montes Claros, no Norte de Minas) pelo menos
dois advogados foram detidos, um deles com condução coercitiva para prestar
depoimento. Também foram cumpridos mandados em Janaúba, também no Norte de
Minas, onde teria sido preso o ex-prefeito José Benedito Nunes (PT).
Conforme nota divulgada pela Polícia Federal, a quadrilha formada por empresas, pessoas físicas, servidores públicos e ex-prefeitos fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações a uma das empresas integrantes da organização criminosa. Essa empresa vencia as licitações com o compromisso de fazer a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das prefeituras, com o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores devidos ao INSS, prática proibida expressamente pela lei.
Além de Janaúba e Montes Claros, o municípios mineiros que, de acordo com as investigações da Polícia Federal, sofreram com a ação do grupo criminoso foram Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinga, Ipatinga, Itambacuri, Pirapora, Rio Pardo de Minas, Várzea da Palma, Varzelândia, juntamente com o CISRUN – Consórcio intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas.
A lista com os nomes de outros municípios que surgiram durante as investigações bem como as provas colhidas serão compartilhadas com a Receita Federal do Brasil, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Tribunais de Contas dos Estados lesados, Receitas Estaduais, Polícias Civis e Ministério Público Federal, a fim de subsidiar os eventuais procedimentos administrativos.
Mais de cem policiais estão dando cumprimento simultâneo a 53 mandados judiciais: 20 Mandados de Busca e Apreensão, 21 Mandados de Sequestro de Valores, Bens Móveis e Imóveis, 03 Mandados de condução coercitiva e 09 Mandados de Prisão Temporária.
Os trabalhos contam com a participação do Ministério Público de Minas Gerais e da Receita Federal do Brasil. A atuação da organização criminosa, pela complexidade, será julgada pela Justiça Federal e Justiça Estadual.
Conforme nota divulgada pela Polícia Federal, a quadrilha formada por empresas, pessoas físicas, servidores públicos e ex-prefeitos fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações a uma das empresas integrantes da organização criminosa. Essa empresa vencia as licitações com o compromisso de fazer a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das prefeituras, com o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores devidos ao INSS, prática proibida expressamente pela lei.
Além de Janaúba e Montes Claros, o municípios mineiros que, de acordo com as investigações da Polícia Federal, sofreram com a ação do grupo criminoso foram Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinga, Ipatinga, Itambacuri, Pirapora, Rio Pardo de Minas, Várzea da Palma, Varzelândia, juntamente com o CISRUN – Consórcio intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas.
A lista com os nomes de outros municípios que surgiram durante as investigações bem como as provas colhidas serão compartilhadas com a Receita Federal do Brasil, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Tribunais de Contas dos Estados lesados, Receitas Estaduais, Polícias Civis e Ministério Público Federal, a fim de subsidiar os eventuais procedimentos administrativos.
Mais de cem policiais estão dando cumprimento simultâneo a 53 mandados judiciais: 20 Mandados de Busca e Apreensão, 21 Mandados de Sequestro de Valores, Bens Móveis e Imóveis, 03 Mandados de condução coercitiva e 09 Mandados de Prisão Temporária.
Os trabalhos contam com a participação do Ministério Público de Minas Gerais e da Receita Federal do Brasil. A atuação da organização criminosa, pela complexidade, será julgada pela Justiça Federal e Justiça Estadual.
Jose Raimundo Guedes, via facebook: "coloca o nome dos outros investigados!"
ResponderExcluirÚrsula Lélis, via facebook: "NORTE DE MINAS NO JORNAL NACIONAL... DOS MAIS DE 100 PREFEITOS PROCURADOS PELA JUSTIÇA, APENAS OS EX DE PIRAPORA, JANAÚBA E MOC SÃO CITADOS! PARECE QUE O DE MOC AINDA ESTÁ "DESAPARECIDO"... UÉ, JÁ NÃO TINHAM ACHADO?
ResponderExcluirBEM, QUERO MESMO É SABER ONDE ESTÃO OS 70 MILHÕES SURRUPIADOS!"