Infecções por HIV crescem no Brasil e
caem no mundo
Índice subiu 11% no País, que responde por quase metade dos casos na América Latina, diz ONU
Com AE
O número de novas pessoas infectadas pelo vírus da Aids cresceu 11% entre 2005 e o ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 16, pela Unaids, programa da Organização das Nações Unidas voltada para HIV/Aids. O aumento vai na contramão da tendência mundial, que foi de queda de 38% desde 2001. No mundo inteiro, foram 2,1 milhões de novos casos em 2013, contra 3,4 milhões de novos infectados em 2001.
O número de novas pessoas infectadas pelo vírus da Aids cresceu 11% entre 2005 e o ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 16, pela Unaids, programa da Organização das Nações Unidas voltada para HIV/Aids. O aumento vai na contramão da tendência mundial, que foi de queda de 38% desde 2001. No mundo inteiro, foram 2,1 milhões de novos casos em 2013, contra 3,4 milhões de novos infectados em 2001.
Na média da América Latina, houve
decréscimo de 3% de novos casos nesse período. Em alguns países, como México e
Peru, o recuo de novas infecções foi de 39% e 26%, respectivamente. A
quantidade de mortes relacionadas a Aids no País também subiu 7% de 2005 a
2013. Já nos vizinhos Peru, Bolívia e Colômbia, o total de óbitos caiu 50%, 47%
e 33%, respectivamente.
Do total de pessoas com HIV no planeta,
2% moram no Brasil. Em 2013 o País concentrava quase metade (47%) da quantidade
de infectados e dos novos casos na América Latina e um terço (33%) das mortes
pela doença na região.A África do Sul é a nação com mais infectados do mundo,
com 18%.
No ano passado, de acordo com o
relatório, 35 milhões de pessoas em todo o mundo conviviam com HIV/Aids. Do
total, 19 milhões de pessoas não sabiam que têm o vírus. Desde o início da
epidemia, no começo da década de 1980, já são 78 milhões de pessoas se infectaram
com o vírus e 39 milhões morreram em consequência de doenças relacionadas à
infecção. A expectativa, segundo o relatório da Unaids, é de controle da
epidemia até 2030.
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