BELO
HORIZONTE* - Caso o PSB/BH mantenha a decisão de sábado e não volte atrás em
relação à eleição proporcional (de não fazer coligação para Câmara de BH) , o PT da
capital vai mesmo lançar candidatura própria. O nome, porém, seria outro: do
ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS/Governo Lula), bem como
primeiro prefeito do PT de BH, em 1992, o bocaiuvense Patrus Ananias de Sousa, que é radicado na Capital mineira. O
vice-prefeito Roberto Carvalho, que foi escolhido por unanimidade na convenção
municipal do partido, seria substituído por Patrus.
De
acordo com o vice-prefeito, "já conversamos com ele (Patrus), que aceitou.
Se não tivermos aliança, vamos aclamá-lo. Na vice, ficaria Miguel Corrêa ou um
nome do PMDB, a ser escolhido pela direção nacional", afirmou um petista
que preferiu o anonimato. Para Patrus, a hipótese não está descartada.
"Ninguém faz política sozinho, tenho que ouvir algumas pessoas. Estava com
a minha família. Vamos ver o que vai acontecer e construir uma avaliação",
disse.
O
vice-prefeito não acredita na possibilidade de o PT mudar o nome do candidato.
"É preciso entender que ganhar ou perder é dentro de campo. Conversei com
o Patrus, ele disse que acha bom ter uma candidatura própria, mas que é um
militante na minha campanha". Uma coletiva do PT foi anunciada para hoje,
quando o caminho da legenda deve ser oficializado. acha bom ter uma candidatura
própria, mas que é um militante na minha campanha". Uma coletiva do PT foi
anunciada para hoje, quando o caminho da legenda deve ser oficializado.
Desde que deixou o MDS, no final do governo Lula (2010), Patrus reassumiu a sua carreira acadêmica, de professor de Direito da PUC Minas, e, ainda, de pesquisador concursado da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Além disso, Patrus tem sido muito solicitado para palestras, cursos e conferências.
*Fonte: FN Café News e Adaptações de publicações dos jornais O Tempo e EM, em BH, e Estadão/SP.
Desde que deixou o MDS, no final do governo Lula (2010), Patrus reassumiu a sua carreira acadêmica, de professor de Direito da PUC Minas, e, ainda, de pesquisador concursado da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Além disso, Patrus tem sido muito solicitado para palestras, cursos e conferências.
Ainda nesta segunda-feira, a executiva do PT em Minas tem reunião
marcada na sede do partido e deve conceder entrevista coletiva, na qual a
expectativa é de que o partido entregue os cargos que tem na
administração da capital. Apesar de o presidente do diretório municipal
petista Roberto Carvalho ter sido escolhido na convenção do último
sábado (30) o candidato da legenda para a eleição de outubro,
integrantes da direção do partido ainda articulam para tentar emplacar a
candidatura do ex-ministro Patrus Ananias.
Entenda os motivos para ruptura da aliança entre PT e PSB na Capital
No e-mail que chegou ao PT no início da convenção, assinado pelo
presidente municipal do PSB, João Marcos Grossi, os socialistas
confirmam a candidatura de Lacerda com o deputado federal petista Miguel
Corrêa Júnior como vice. "O PSB BH decidiu também lançar chapa própria
para a eleição de vereadores", diz.
O texto ainda "reafirma sua convicção com a manutenção da aliança"
que ajudou a eleger o prefeito em 2008, capitaneada pelo ministro
Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e
pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), então prefeito da capital e
governador de Minas. E finaliza agradecendo ao "apoio já manifestado
pelo PT, confiante na reedição da nossa aliança".
"O PSB rompeu o acordo de forma no mínimo desagradável e
desrespeitosa", avaliou Roberto Carvalho, em meio a gritos de apoios de
partidários. Nos bastidores, a informação é de que integrantes do PSDB,
principalmente Aécio, tenha pressionado Lacerda para não ser feita a
coligação entre PSB e PT para o Legislativo. "Tudo indica que houve essa
pressão. O Walfrido já havia garantido que haveria a coligação
proporcional", disse Carvalho, referindo-se a Walfrido Mares Guia,
presidente do PSB mineiro.
*Fonte: FN Café News e Adaptações de publicações dos jornais O Tempo e EM, em BH, e Estadão/SP.
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