STF expede 12 mandados de
prisão contra condenados do mensalão
Severino Motta/Matheus Leitão/Mariana Haubert/Gabriela
Guerreiro – Portal UOL/FN Café NEWS
DE BRASÍLIA: O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu na tarde desta sexta-feira (15/11) 12
mandados de prisão do processo do mensalão. A Polícia Federal (PF) já está nas ruas
e tenta encontrar os condenados.
Entre os 12 estão o ex-ministro José
Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, que foi o primeiro a se entregar à
polícia.
Agora a pouco (20h45): José Genoino foi o primeiro a se entregar, à tarde, na sede da PF paulista; logo depois Marcos Valério, que se entregou na sede da PF mineira em Belo Horizonte; e, à noite, por volta de 21h, o ex- ministro José Dirceu, da Casa Civil do governo Lula, se encaminhou para prisão em São Paulo.
Mandados também foram expedidos contra o
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério.
O delator Roberto Jefferson, no entanto,
não teve seu mandado de prisão expedido hoje.
POLÍCIA FEDERAL
Em Brasília, durante a operação para o
cumprimento dos mandados, a PF foi até a casa do ex-tesoureiro do antigo PL,
hoje PR, Jacinto Lamas. Três agentes bateram em sua porta mas o condenado não
foi encontrado.
Um dos agentes informou que ele não é
considerado foragido. A PF recebeu informações sobre seu paradeiro e ele
prometeu se entregar.
Veja a lista dos 12 mandados expedidos:
1.
José Dirceu
2.
José Genoino
3.
Delúbio Soares
4.
Marcos Valério
5.
Cristiano Paz
6.
Ramon Hollerbach
7.
Simone Vasconcelos
8.
Kátia Rabelo
9.
José Roberto Salgado
10.
Romeu Queiroz
11.
Jacinto Lamas
12.
Henrique Pizzolatto
O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu
12 mandados de prisão contra condenados no processo do mensalão. Ainda não foi
divulgada a lista com os nomes, mas o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro
do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério estão nesta
primeira leva.
O STF concluiu que Genoino participou da
organização do mensalão negociando acordos com os partidos que apoiaram o
governo Lula e assinando alguns dos empréstimos do Banco Rural que ajudaram a
financiar o esquema.
Em sua defesa, o deputado disse durante o
julgamento que nunca tratou de dinheiro com outros partidos e que só assinou os
contratos dos empréstimos por causa de sua posição como presidente do PT na
época.
Ele foi condenado a quatro anos e oito
meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a dois anos e três
meses por formação de quadrilha --por 6 a 4.
Úrsula Lélis, via Facebook: "E O TUCANATO VAI QUANDO?????????"
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