Conferencistas na Rio+20, durante debates no Riocentro, 13 a 22 junho de 2012. Foto: Divulgação do evento. |
Uma transição à Economia Verde pode
retirar milhões de pessoas da pobreza e mudar o sustento de cerca de 1,3 bilhão
de pessoas que ganham apenas 1,25 dólares por dia. No entanto, bases políticas
fortes e investimentos dos setores público e privado são necesssários. Estes
foram os resultados do relatório “Construindo uma Economia Verde Inclusiva para
Todos”, lançado hoje (14/06) na Conferência da Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) pela Parceria Pobreza e Ambiente (PEP, da
sigla em inglês) – uma rede bilateral de agências de suporte, bancos de
desenvolvimento, agências da ONU e ONGs internacionais.
“Muitos dos países menos desenvolvidos e
dos países em desenvolvimento e das comunidades estão aproveitando a
oportunidade para aproximar economia e ecologia para que possam gerar
resultados sociais transformacionais”, disse Diretor Executivo do Programa das
Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), Achin Steiner.
O novo relatório demonstra que muitos dos
países em desenvolvimento possuem vastos recursos naturais, passíveis de
construir uma Economia Verde que possa reduzir a pobreza de forma sustentável.
Porém, os investimentos específicos e as
reformas de governança são necessários para superar os impedimentos às
comunidades carentes de se beneficiem da Economia Verde. Entre elas, foram
apontadas ações como reformas de políticas fiscais, regimes tributários e
adoção de políticas verdes de proteção social ou programas que possam
fortalecer a transição dos mais vulneráveis.
Sala de Imprensa da Rio+20, publicado em 14/06/2012
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