quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ATO PÚBLICO reuniu 3,6 mil trabalhadores que protestaram contra o governo Temer

Trabalhadores do Norte de Minas vão às ruas nesta quarta (15) e dizem “não à Reforma da Previdência” e às “medidas de maldade” do governo Temer.
Trabalhadores concentraram nesta quarta (15/12) na Praça da Catedral para protestar contra as medidas do governo Temer. Foto: FN Café NEWS/ fev. 2017
MONTES CLAROS (MG) - Trabalhadores do campo e da cidade realizaram, hoje (15/2), às 9h, ato público contra a reforma da Previdência Social na Praça da Catedral, no centro de Montes Claros (MG). O ato público reuniu, segundo a Polícia Militar, cerca de 3.600 trabalhadores que protestaram contra as reformas empreendidas pelo governo federal. De acordo com os organizadores do ato, cinco mil manifestantes, entre trabalhadores e aposentados, participaram da mobilização.

Trabalhadores protestam na Pça da Catedral em M. Claros.
Em Montes Claros, a mobilização contou com a participação de trabalhadores de algumas cidades do Norte do Estado, como Bocaiúva, Glaucilândia, Bonito de Minas , Janaúba, Januária , Brasília de Minas e Luislândia.  O ato em Montes Claros teve o apoio da Pastoral da Terra.

A mobilização foi organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais – FETAEMG, que realizou um grande ato público nesta quarta-feira (15), em Belo Horizonte (MG), às 9h. A mobilização também ocorreu simultaneamente em todas as gerências regionais do INSS no Estado de MG. Cerca de 100 mil trabalhadores de todo o estado, do campo e da cidade, vão, segundo FETAEMG, “unir-se e em uma só voz para dizer NÃO à PEC 287, que propõe o retrocesso com retiradas de direitos da classe trabalhadora”.


PEC 287
A Proposta de Emenda à Constituição enviada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional foi protocolada como PEC 287. A medida prevê, entre outras propostas, que a idade mínima para reivindicar a aposentadoria passe a ser de 65 anos, para contribuintes homens e mulheres. As novas regras, se entrarem em vigor, podem atingir trabalhadores dos setores público e privado, exceto a categoria dos militares, de acordo com o governo.

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