domingo, 29 de dezembro de 2019

CRÔNICA DE UM NATAL...

Crônica de um Natal que ainda vai voltar 
Por Luis Nassif*
Passada a grande noite do pesadelo, em um ponto qualquer do futuro haverá um reencontro no Natal brasileiro. Há de cair a ficha do país.

Minha família, pelo menos o círculo mais próximo, não pratica o discurso de ódio. Temos algumas diferenças, nenhuma no plano moral. Antes, julgava ser um padrão normal de família classe média brasileira. Hoje em dia, agradeço a Deus pelo presente. Tias, irmãs, filhos, netos, primos próximos, todos preservam os princípios morais dentro dos quais fomos educados.
                      
Há dissidências em algumas tias e primos mais afastados, mas educação suficiente para não externar as divergências em reuniões familiares.

O que me aflige, no contato com os bolsominions, é justamente o plano moral. Apoiar uma pessoa intrinsecamente imoral, como Jair Bolsonaro, é prova de falha de caráter. É compactuar com a imoralidade.

E, olhe, jamais dividi as pessoas em bons e maus, de acordo com suas inclinações políticas. Mais que tolerância, sempre tive profundo interesse pela divergência. É a divergência que traz novas informações, permite reavaliar posições, de tal maneira que, no final da polêmica, os dois lados saem mais sábios.

Aliás, foi isso que me ensinou minha caçula Dodó quando, com 16 anos, saiu de um grupo de feministas maduras, que a utilizavam para desconstruir artigos contrários. Deixou de lado um fã clube de amigas adultas, que a cobriam de likes, por discordar da polêmica como instrumento de guerra contra o inimigo.

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