sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eleições 2012 em BH


O ex-presidente Lula participa de comício do candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, Patrus Ananias, na praça da Estação, no centro da cidade
BELO HORIZONTE - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (31), durante comício da campanha do candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, Patrus Ananias, na Praça da Estação, no centro da cidade, que o Estado de Minas Gerais está "quebrado". "O governador [Antonio Anastasia-PSDB] não pode falar isso", afirmou. O governador foi apadrinhado politicamente pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Aécio e Anastasia apóiam o adversário do petista, o atual prefeito e candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB).

Lula discursou por cerca de 13min para cerca de 5.000 pessoas, de acordo com cálculos da PM (Polícia Militar). O ex-presidente teve de interromper o discurso para beber água. Ele também criticou Lacerda. Segundo ele, o candidato à reeleição não sabe "nem sorrir" e é "uma pedra de gelo".

O ex-presidente disse ainda que Patrus Ananias, quando foi prefeito de Belo Horizonte, de 1993 a 1996, tinha dificuldades para obter verbas federais. Os presidentes à época eram Itamar Franco (1992-1994), que era do PMDB, e Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002), que é do PSDB. "As verbas não eram liberadas", disse.

De acordo com a organização, a última vez que o ex-presidente esteve nos palanques de Belo Horizonte foi em 16 de outubro de 2010, durante a campanha à presidência de Dilma Rousseff.
Naquela ocasião, Lula participou de uma carreata pelas ruas da cidade, com Dilma e o ex-vice-presidente José Alencar.

Fonte: Portal Uol/Adaptações FN Café News

Economia: Medidas do governo federal evitam resultado negativo e PIB brasileiro cresce 0,4%


PIB tem alta de 0,4% no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas no início deste ano para alavancar a economia brasileira e o crescimento do PIB
 Pedro Soares*/DO RIO
Diante das medidas de estímulo do governo, o PIB (Produto Interno Bruto) esboçou uma leve reação e cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação livre de influências sazonais com o primeiro trimestre.
Nos primeiros seis meses do ano, a economia se expandiu 0,6% ante o mesmo período de 2011. Em valores, o PIB somou R$ 1,1 trilhão no segundo trimestre. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira.
O crescimento da economia do primeiro para o segundo trimestre, ainda que não tenha sido expressivo, é o mais vigoroso desde o segundo trimestre de 2011, quando a expansão havia sido de 0,6%.
Já a taxa semestral registrou seu menor patamar desde o primeiro semestre de 2009. Naquele período, o PIB caiu 2,6%, também sob efeito da crise detonada no final de 2008.
O resultado entre abril e junho ficou próximo ao previsto pelo mercado, cujas expectativas apontavam para uma expansão de cerca de 0,5%. No primeiro trimestre do ano, a expansão foi de 0,1% (dado revisado hoje pelo IBGE) ante o período anterior.

SETORES
A indústria caiu 2,5% de abril a junho ante o primeiro trimestre, já o setor de serviços, o de maior peso, avançou 0,7% na mesma base de comparação. A agropecuária registrou expansão de 4,9% do primeiro para o segundo trimestre.
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, item mais importante nessa leitura, subiu 0,6% na comparação com o primeiro trimestre. O investimento, por seu turno, caiu 0,7%. O consumo do governo avançou 1,1%.
Já as exportações caíram 3,9%, enquanto as importações (que são descontadas do cálculo do PIB, por refletiram uma produção realizada fora do país) cresceram 1,9%. 
MESMO PERÍODO DE 2011
Em relação ao segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5%, num ritmo menos intenso em razão da crise externa e do seu contágio na economia do país. Na mesma base de comparação, o primeiro trimestre havia registrado expansão de 0,8%.
Foi a menor marca desde o terceiro trimestre de 2009, quando a economia do país havia se retraído 1,5% ainda no embalo da crise inciada no fim de 2008.
O resultado reflete a queda de 2,4% da indústria, a expansão de 1,5% dos serviços e da alta de 1,7% da agropecuária. No que tange aos dados da demanda, o consumo das famílias teve alta de 2,4%. Já o investimento caiu 3,7%.
Já no indicador acumulado nos últimos 12 meses (quatro trimestres), os dados do IBGE mostram um crescimento de 1,2% da economia brasileira. O indicador mostra o quanto o PIB teria crescido se o ano se encerrasse em junho.

Crescimento do consumo das famílias evita resultado negativo do PIB
Mais uma vez, o consumo das famílias evitou que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrasse uma queda no segundo trimestre deste ano, com alta de 0,6% na comparação com o primeiro trimestre.
O resultado, porém, sofreu uma desaceleração frente aos três primeiros meses do ano, quando o indicador havia crescido 0,9%.
Principal componente do cálculo do PIB sob a ótica da demanda (segmentos e tipos de consumo que absorvem os itens produzidos por serviços, indústria e agropecuária), o consumo das famílias completou 35 trimestres consecutivos (desde o último de 2003) de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Nessa base de comparação, houve expansão de 2,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE.
Apesar da freada, a inflação em níveis controlados, o crédito ao consumo ainda farto em alguns segmentos e o estímulo de redução do IPI para artigos como eletrodomésticos da linha branca animaram as famílias às compras. Por sua vez, o freio que fez os gastos das famílias perderem ritmo do primeiro para o segundo trimestres veio da inadimplência e do endividamento maiores.
Se o ano se encerrasse em junho (indicador de quatro trimestres acumulados até o segundo trimestre), o consumo das famílias teria crescido 2,5%, mais do que o dobro da da taxa do PIB nesse período (1,2%).
O consumo das famílias tem peso de 60% do PIB e mais do que compensou o fraco desempenho dos investimentos.

SERVIÇOS E AGROPECUÁRIA
Se do lado da demanda o que segurou o PIB foi o consumo das famílias, o destaque ficou com o setor de serviços na leitura dos componentes da produção, com crescimento de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 1,5% ante o segundo trimestre de 2011.
Entre os subsetores, as altas mais expressivas na comparação com o segundo trimestre do ano passado ficaram com administração, saúde e educação públicas (3,3%), serviços de informação (2,6%) e intermediação financeira (1,8%).
Mesmo com peso menor, a agropecuária também ajudou a anular a queda da indústria. Com expansão das safras de milho, café a algodão, o setor cresceu 4,9% em relação aos três primeiros meses do ano e 1,7% ante o segundo trimestre de 2011. Essas lavouras compensaram as perdas registradas pelas de soja e arroz.
O setor de serviços participa com 67% do PIB. Já o peso da agropecuária é de 5,5%.

RESULTADO
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre.
Nos primeiros seis meses do ano, a economia se expandiu 0,6% ante o mesmo período de 2011. Em valores, o PIB somou R$ 1,1 trilhão no segundo trimestre.
O crescimento da economia do primeiro para o segundo trimestre, ainda que não tenha sido expressivo, é o mais vigoroso desde o segundo trimestre de 2011, quando a expansão havia sido de 0,6%.
Já a taxa semestral registrou seu menor patamar desde o primeiro semestre de 2009. Naquele período, o PIB caiu 2,6%, também sob efeito da crise detonada no final de 2008.
O resultado entre abril e junho ficou próximo ao previsto pelo mercado, cujas expectativas apontavam para uma expansão de cerca de 0,5%. No primeiro trimestre do ano, a expansão tinha sido de 0,2% ante o período anterior, número que foi revisado pelo IBGE para 0,1%.

Entenda o que é PIB e como é feito seu cálculo

DE SÃO PAULO*
O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre.
O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.
Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos --ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.
Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.
O IBGE precisa fazer esses cálculos para toda a cadeia produtiva brasileira. Ou seja, ele precisa excluir da produção total de cada setor as matérias-primas que ele adquiriu de outros setores.
Depois de fazer esses cálculos, o instituto soma a riqueza gerada por cada setor, chegando à contribuição de cada um para a geração de riqueza e, portanto, para o crescimento econômico.
*Folha de S. Paulo: 31/08/2012 - 11h31

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NORTE DE MINAS: Combate à Corrupção na Administração Pública



Decisão foi motivada pela falta de repasse das contribuições previdenciárias ao instituto de previdência municipal dos servidores


Maurílio Arruda (PTC), prefeito de Januária, teve seus bens indisponíveis pela Justiça. Foto: Portal Uai.
JANUÁRIA (MG) - A Justiça deferiu pedido liminar formulado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) decretando a indisponibilidade dos bens do prefeito de Januária, Maurílio Néris de Andrade Arruda, até o limite de R$ 6.877.192,93. A ação havia sido proposta pelo Instituto de Previdência Municipal de Januária (PREVJAN), mas o Ministério Público habilitou-se como parte em razão do interesse público envolvido na demanda.

Segundo os promotores de Justiça que assinam a petição, durante o mandato, que se iniciou em janeiro de 2009, o prefeito praticou irregularidades no repasse de recursos ao instituto, tais como: deixar de transferir as contribuições previdenciárias relativas à parcela patronal e descontar e não repassar as contribuições previdenciárias dos servidores.

Conforme auditoria realizada pelo Ministério da Previdência Social no Regime Próprio de Previdência Social de Januária, o prefeito causou, por descumprir a legislação e as recomendações do Ministério da Previdência Social, o endividamento do Município de Januária com a PREVJAN em mais de R$ 6 milhões, o que representa, em pouco mais de três anos de governo, quase o dobro da dívida apurada antes do início do mandato.

Parte dessa dívida corresponde às diferenças de valores de contribuições previdenciárias retidas diretamente nos pagamentos dos servidores efetivos pertencentes ao quadro da prefeitura, que não foram repassados na sua integralidade, no período de julho de 2009 a fevereiro de 2012. "A exorbitante quantia de R$ 1.660.173,68 foi descontada no pagamento dos servidores e literalmente apropriada pelo Município de Januária, quando deveria ter sido repassada ao PREVJAN", afirmam os promotores de Justiça na ação.

A Justiça entendeu que "a documentação apresentada pelo Ministério Público indica a prática de ato de improbidade administrativa pelo réu. Há evidências de que ele deixou de contribuir com sua parte para a entidade previdenciária e de repassar as contribuições retidas dos servidores municipais ao Instituto de Previdência, conduta que configura lesão ao princípio de legalidade, evidenciando seu dolo pela indiferença à advertência contida na notificação fiscal, que o cientificou das irregularidades apontadas".

FATOS DA SEMANA

Mapa Geopolítico do Rio São Francisco

Mapa Geopolítico do Rio São Francisco
Caracterização do Velho Chico

Vocé é favorável à Transposição do Rio São Francisco?

FN Café NEWS: retrospectiva