sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Alpargatas inicia em 2014 produção de sandálias Havaianas na nova fábrica em Montes Claros (MG)

Alpargatas deve iniciar no segundo semestre de 2014 produção da linha Havaianas na nova fábrica em Montes Claros
Obras de instalações da nova fábrica da Alpargatas em Montes Claros entram a todo vapor em 2013, para produção de sandálias Havaianas em 2014. Foto: tvcanal20/Moc dez. 20102.
Sandálias Havaianas serão produzidas em 2014 na nova fábrica em Montes Claros (MG). Fotos: Portfólio da Alpargatas S.A., em SP dez. 2012.
SÃO PAULO - A Alpargatas S.A., maior empresa de calçados da América Latina, deve iniciar as operações de sua nova fábrica em Montes Claros no segundo semestre de 2014. A divulgação foi feita no início desta semana pela assessoria de imprensa da empresa em São Paulo.

Na quarta-feira (26/12), o Banco do Nordeste através de recursos do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) firmou contrato de uma operação de cerca de R$ 140 milhões para a implantação da filial da Alpargatas no município de Montes Claros.

O projeto total da instalação da nova empresa ficou em quase R$ 256 milhões, sendo que, a nova fábrica também conta com recursos do BNDES através do programa Finame/PSI no valor de R$ 44 milhões.

Em 31 de outubro 2011, Alpargatas S.A, com sede em São Paulo, anunciou a construção de uma nova fábrica em Montes Claros, na região norte de Minas Gerais.  De acordo com a empresa, a unidade produzirá sandálias Havaianas, um dos destaques do portfólio de marcas da companhia, além de servir como um centro de distribuição para a comercialização dos produtos. A empresa deve investir na nova planta R$ 177 milhões nos próximos quatro anos, gerando mais de dois mil e duzentos empregos diretos e três mil indiretos.

Em sua capacidade total, a nova planta fabricará cerca de 100 milhões de pares de calçados por ano, o que corresponde a um aumento de 30 % na atual produção. Em 2010, a Alpargatas fabricou e vendeu 244 milhões de unidades de calçados, vestuário e acessórios.

“A escolha de Montes Claros foi feita por conta da proximidade da região com grandes centros consumidores, em particular as regiões Sul e Sudeste, e da presença de mão de obra qualificada. Dessa forma, favoreceremos nossas áreas de distribuição e a logística e aumentaremos nossa eficiência, além de gerar emprego e renda para a região”, afirma Márcio Utsch, presidente da Alpargatas S.A.
A decisão de construir uma nova planta no Brasil faz parte de um amplo plano da Alpargatas para chegar a 2014 com uma receita bruta de R$ 5,5 bilhões. Em 2010, a receita bruta da empresa foi de R$ 2,6 bilhões. “Estamos sempre buscando maneiras de atender melhor os nossos mercados e nossas sandálias ‘Made in Brazil’ tem apelo aqui e internacionalmente. Aliamos a isso a nossa preferência por investir no Brasil”, afirma Utsch.

Atualmente, a Alpargatas tem quatro fábricas no Brasil – Santa Rita e João Pessoa (PB) para a produção de artigos esportivos das marcas Topper, Rainha, Mizuno e Timberland – e em Campina Grande (PB) e Carpina (PE) para sandálias Havaianas e Dupé.  Apenas no Brasil, a Alpargatas emprega hoje 12 mil pessoas. A companhia também tem oito fábricas de artigos esportivos e têxteis localizadas na Argentina e que abastecem o mercado argentino.

Marcas de sandálias havaianas vão entrar na escala de produção da nova unidade da Alpargatas em Montes Claros. Foto: Portfólio da Alpargatas S.A., em SP dez. 2012.
 HAVAIANAS
O design das legítimas Havaianas foi inspirado em uma típica sandália japonesa, conhecida como Zori: calçado formado por um fino solado de palha de arroz e tiras de tecido. Em 1962, a São Paulo Alpargatas utilizou a borracha como matéria-prima e adaptou a sandália japonesa ao mercado brasileiro. O formato do grão de arroz foi utilizado para a textura da palmilha e remete à sua inspiração.

Uma curiosidade! Quando as Havaianas já eram um sucesso, muita gente começou a copiá-las. Com isso, as propagandas das Havaianas começaram a alertar os consumidores que não deveriam aceitar sandálias fajutas, só as legítimas. E tanto se falou em fajuta que a palavra foi parar no dicionário Aurélio como sinônimo de produto falsificado e de má qualidade.

Já no início dos anos 90, os próprios consumidores ditaram a moda, virando a parte branca das Havaianas para baixo e deixando a colorida para cima na tentativa de “criar” uma sandália todinha de uma só cor. Desse movimento, surgiram as sandálias monocolores: as Havaianas Top nas cores preta, azul real, lilás e pink. Inicialmente em quatro cores, hoje a linha Top está disponível em mais de 15 cores diferentes.

Em 2007, começou uma importante fase da expansão internacional da marca: a Havaianas fincou definitivamente sua bandeira nos EUA, com escritório próprio em NY, e, em 2008, foi a vez da Europa, que ganhou sede em Madri.
Símbolo do alto-astral brasileiro em qualquer parte do mundo, as sandálias Havaianas viraram assunto nas páginas das grandes revistas e jornais do mundo e conquistaram algumas das vitrines mais concorridas do planeta.

Hoje a marca está presente em mais de 150 mil pontos de venda em todo o Brasil, exporta para mais de 80 países e oferece produtos que vão muito além das clássicas sandálias.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Falta de combustível deixa montes-clarense apreensivo

Faltam álcool e gasolina em postos de combustíveis da Petrobras em Montes Claros
Com informações do G1 Grande Minas
MONTES CLAROS - Desde a última terça-feira (25) está faltando álcool e gasolina em alguns postos de combustíveis de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Os postos que ainda tem o produto garantem que o estoque está acabando.
Problema começou nos postos da Petrobras na última terça-feira (25). Falta dos produtos pode afetar outras bandeiras, diz a Minaspetro.
"Estamos sem a gasolina comum que já acabou. A aditivada está quase acabando também. Em breve estaremos apenas com óleo díesel para atender a população" diz o proprietário de  um posto, Gildeon Durães.

Os donos de postos reclamam que a da falta do produto veio em um momento complicado, já que nesta época do ano aumentam a procura por álcool e gasolina na cidade.

"Isso causa  transtorno tanto pra gente quanto para os consumidores. Ainda mais nessa época do ano quando temos um aumento de até 35% na demanda. É insuportável essa situação que estamos passando com a falta de combustível", reclama Carlos Alberto, dono de posto de combustível.
Sem saber a causa  do problema, os consumidores encontram dificuldades e reclamam da dificuldade para abastecer.
"Sempre abasteço aqui e agora fiquei surpreso com a notiícia de que esta´faltando combustível" diz o vendedor Farley Rodrigues.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais, a Minaspetro, o problema está relacionado às distribuidoras que estão falhando com a reposição do produto.
"O problema começou com a Petrobras e provavelmente vai atingir as outras distribuidoras por causa alta na demanda nesse período de natal e do reveillona. A população pode sofrer ainda mais com falta de gasolina sim", afirma Márcio Lima, presidente regional da Minaspetro.
Os responsáveis pela a base de abastecimento de Montes claros disseram que a distribuição está funcionando normalmente, mas os motoristas que chegam para carregar o produto contestam a informação e tem de esperar para pegar o produto.
"Cheguei aqui pela manhã e até agora à tarde não consegui. Nem  sei se vou carregar " reclama o motorista Anizi Ferreira.
A Gerência Regional da Petrobras em Minas Gerais informou que o problema está ocorrendo porque o volume de comercialização de combustível é maior que o suportado pela base de Montes Claros, uma vez que houve migração de clientes para a unidade do município. A Petrobras informou ainda que a base não pertence a ela e sugere aos donos de postos buscarem o produto em outras unidades como em Betim (MG), Jequié (BA) e Brasília (DF).
O preço da gasolina em Montes Claros varia entre R$ 2,70 e R$ 3,00; o preço do álcool fica entre R$ 1,90 e R$ 2,20; e o diesel varia entre R$ 1,99 e R$ 2,25.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eleição dos órgãos da administração da AMAMS ocorre no início de janeiro de 2013

Duas chapas disputam no próximo dia 10 de janeiro a diretoria executiva da AMAMS
Uma das chapas é encabeçada pelo prefeito eleito de Montes Claros Ruy Muniz. A outra conta com o aval do deputado Paulo Guedes
Eleição para diretoria executiva, conselho fiscal e secretaria executiva da AMAMS ocorre no dia 10 janeiro 2013. Foto: Amams/divulgação 2012.
MONTES CLAROS (MG) – A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene [hoje, Adene] – AMAMS realiza no próximo dia 10 de janeiro (quinta-feira) a eleição para  diretoria executiva, conselho fiscal e secretaria executiva, compondo, assim, como os órgãos da administração da Associação, onde seus representantes terão um mandato de 2 (dois) anos e poderão se reeleger por igual período. 

Deputado Paulo Guedes (esquerda) e o prefeito eleito Ruy Muniz (direita).
A disputa pela Diretoria Executiva da AMAMS deve reproduzir o embate político ocorrido nas eleições municipais deste ano em Montes Claros, entre Ruy Muniz (PRB) e Paulo Guedes (PT), pois alguns dos prefeitos, que compõe como membros nas duas chapas que disputam à mesa diretora da associação, se aliam a essas duas lideranças e forças políticas em Montes Claros.

Chapa à Diretoria Executiva da Associação encabeçada pelo prefeito eleito de Montes Claros
Com o slogan “Por uma Amams democrática” e defendendo a união de forças, o prefeito eleito de Montes Claros, Ruy Muniz, vai disputar a eleição da Associação. Além de Muniz encabeçar a chapa, como presidente, disputam nesta chapa os seguintes prefeitos eleitos do Norte de Minas: Vinícius Versiani de Paula – 1º vice-presidente, prefeito de Patis; Jeferson Augusto de Figueiredo – 2º presidente, prefeito de Grão Mogol, Denílson Rodrigues Silveira – diretor de gerenciamento econômico, financeiro e projeto, prefeito de Francisco Sá; Sandra Fonseca Cardoso – diretor de articulação política, prefeita de Ibiaí e Vanderlúcio de Oliveira – diretor de desenvolvimento regional, prefeito de Indaiabira. Conselheiros fiscais: Valdir Rodrigues de Oliveira, prefeito de Gameleira; José Nilson Pestana, prefeito de Josenópolis e Generino Sales Pinto, prefeito de Mato Verde. Conselheiros fiscais suplentes: Wendel Pereira de Souza, prefeito de Juramento, Luiz Carneiro de Abreu Júnior, prefeito de Buritizeiro e José Francisco Ferreira, prefeito de Itacambira. Ruy e os demais candidatos garantem renovação e fortalecimento da Associação nos próximos dois anos, pois, segundo eles, “a associação não pode entrar num continuísmo e na falta de ações que têm causado o enfraquecimento da AMAMS”.

Outra chapa na AMAMS: prefeitos membros ligados ao deputado Paulo Guedes
A outra chapa em oposição ao prefeito eleito Ruy Muniz conta em parte com o apoio do deputado estadual Paulo Guedes, que tem ligação com alguns prefeitos eleitos que compõem a chapa à diretoria executiva da AMAMS. A chapa é encabeçada pelo prefeito eleito de Mirabela, Carlúcio Mendes Leite. Além Carlúcio, como presidente, compõem na chapa: Ricardo Afonso Veloso - 1º vice-presidente, prefeito eleito de Bocaiúva; Luiz Rocha Neto - 2º vice-presidente, prefeito eleito de São Francisco; Carlos Mário Pereira - diretor de gerenciamento econômico e financeiro e de projetos, prefeito eleito de Francisco Dumont; Inael de Almeida Murta - diretor de articulação política, prefeito eleito de Rubelita; Nilson Francisco Campos- diretor de desenvolvimento regional, prefeito de Águas Vermelhas. Conselheiros fiscais: Nixon Marlon Gonçalves, prefeito de Fruta de Leite; Hélio Pinheiro da Cruz Júnior, prefeito de Catuti e Erildo Espírito Santo, prefeito de Itamarandiba. Conselheiros fiscais suplentes: Geraldo Anchieta Rosário Oliveira, prefeito de Urucuia; José Reis Nogueira de Barros, prefeito de Bonito de Minas e Edmárcio Moura Leal, prefeito de Matias Cardoso.

Reunião de prefeitos para discutir a nova direção dos órgãos da administração da Associação
Durante reunião na semana passada, cerca de 20 prefeitos, dos 43 filiados a AMAMS participaram de uma reunião. Eles discutiram ações e os principais problemas pelos quais passam a associação, que começou com 92 prefeituras e hoje tem menos da metade de filiados. Outro problema revelado pelos prefeitos é a desfiliação de prefeitos que perderam a eleição para impossibilitar que o prefeito eleito do município participe da votação. De acordo com o estatuto da entidade, apenas prefeitos filiados e com mensalidade em dia podem escolher os membros da presidência.
Os prefeitos fizeram ainda um manifesto e colheram a assinatura de todos os presentes. Para Jeferson Augusto, a maioria dos eleitos e reeleitos discorda do estatuto da AMAMS, já que não dá o direito de voto ao prefeito eleito. Ele sugeriu que após a eleição da chapa, no dia 10, seja marcada uma nova eleição para que os prefeitos eleitos, cujos municípios encontram-se inadimplentes ou que tenham sido descredenciados tenham a oportunidade de participar da eleição.
 AMAMS: História
A AMAMS foi criada no dia primeiro de dezembro de 1977 por um grupo de prefeitos, coordenado pelo então prefeito de Montes Claros, Antônio Lafetá Rebelo, que apostava na ideia de unir forças para aumentar o poder de reivindicação dos municípios da região junto aos governos estadual e federal. Ela surgiu com a participação dos 42 prefeitos da área do Polígono da Seca, mas com as emancipações que surgiram desde então, e a adesão de outros municípios como Augusto de Lima, Buenópolis e Joaquim Felício, a região de abrangência da Associação conta atualmente com 92 municípios que ocupam uma área de 24 mil 561 Km quadrados e possuem uma população de mais de 1 milhão e 500 mil habitantes.

Nestes últimos 28 anos a AMAMS participou diretamente das decisões políticas que forma decisivas para o desenvolvimento da Área Mineira da Sudene, como a criação da Universidade Estadual de Montes Claros, a construção da ponte sobre o Rio São Francisco no município de Januária, a pavimentação dos trechos que ligam Montes Claros a Espinosa, Itacarambí e a Rio-Bahia; implantação do Projeto de Irrigação do Jaíba, o maior da América Latina e a construção da Usina de Irapé, apenas para citar alguns exemplos. Políticos importantes se transformaram em lideranças regionais a partir da atuação que tiveram na entidade, como o vice-líder do Governo Aécio Neves na Assembleia, deputado Arlen Santiago, o qual foi presidente da AMAMS, e a secretária extraordinária para o Norte de Minas, e Vales do  Jequitinhonha e Mucuri, Elbe Brandão, que foi secretária executiva. Nas ultimas décadas, nenhum projeto de relevância para a região foi discutido ou colocado em prática sem a participação da AMAMS.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Bombeiros buscam por menina de 8 anos que caiu de ponte em Pirapora

Menina cai de ponte sobre o Rio São Francisco em Pirapora, Norte de MG


Ponte que liga Pirapora a Buritizeiro foi interditada nessa segunda-feira (24/12). Ela foi inagurada em 1922 e estava com buracos por falta de tábuas. Segundo moradores, está não foi a primeira vez que alguém caiu da ponte. A ponte  tombada pelo patrimônio histórico é de madeira e tinha buracos ao longo de sua extensão. Fotos: Michelly Oda /G1 Grande Minas.
Com informações do G1 Grande Minas
PIRAPORA (MG) - Uma menina de oito anos caiu no Rio São Francisco, em Pirapora (MG), e está desaparecida desde a segunda-feira (24) à tarde. Ela atravessava a ponte Marechal Hermes da Fonseca, que liga a cidade até Buritizeiro (MG), na companhia da mãe e de outros familiares quando caiu. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança passava pelo local com a mãe, quando pisou em um buraco e caiu no rio. O local é de díficl acesso, pois têm correnteza forte e muitas pedras.

"Aproveitei a folga do feriado para ver as minhas duas filhas já que moro fora e fomos fazer compras de Natal em Buritizeiro. A mais nova, de quatro anos estava comigo e a mais velha estava segurando no cós da calça da minha amiga, foi ela que percebeu que minha filha havia se soltado e caído lá embaixo, imagino que ela não viu o buraco, onde não havia uma tábua faltando", explica a mãe da criança, Apoliene Gomes de Oliveira.

Buscas por corpo de menina são realizadas pelo Corpo de Bombeiros no rio São Francisco.
De acordo com Wendell Chamone Andrada, sargento do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência, eles foram acionados por volta de 12h. Ele afirma que o lugar onde a menina caiu tem correnteza bastante forte e muitas pedras, dificultando os trabalhos dos bombeiros.

"Acionamos a Defesa Civil das duas cidades que são ligadas pela ponte, a Promotoria de Justiça e a Polícia Militar, devido ao risco iminente de ocorrer novos acidentes no local, já que havia várias tábuas faltando. E logo o local foi interditado", explica o sargento.

A ponte Marechal Hermes têm aproximadamente 800 metros de extensão, foi inagurada em 1922 no governo de Epitácio Pessoa e servia inicialmente para a passagem do trem de ferro. Após perder esta função, começou a ser utilizada para o tráfego de carros, motos, bicicletas e pedestres.
Devido à precariedade da estrutura física, a ponte foi interditada em 2007 pelo Ministério Público, mas após protestos de moradores de Pirapora e Buritizeiro que transitam diariamente pelo local, foi liberada para pedestres, ciclistas e motociclistas.
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança  de Pirapora, Ailson Mota,   afirma que não há fiscalização e as pessoas continuam passando pela ponte mesma com a interdição. "Há risco de que ocorram novos acidentes aqui. É um descaso dos governantes com a vida humana", diz.

O morador Leonardo Martins conta que já presenciou vários acidentes na ponte. "Outras pessoas já caíram no rio por causa dos buracos. É triste alguém ter que pagar com a vida por causa deste descaso por parte dos governantes, vamos ver se agora eles finalmente fazer algo", afirma.

O trajeto entre Buritizeiro e Pirapora pode ser feito por outra ponte na BR-365, mas o percurso aumenta em 15 quilômetros e não há um espaço para a passagem de pedestres e ciclistas. "Preciso passar aqui para ir trabalhar, se for mudar o caminho fica muito mais longe e também é perigoso, porque tenho que disputar lugar com carros e motos", afirma o também morador Édons Alves.

Na manhã desta terça-feira (25), os bombeiros reiniciaram os trabalhos de busca no rio e continuarão por cinco dias consecutivos, após vencido o prazo, o comandante do batalhão decide se os serviços continuarão.

Sargento João Roquete Franco diz que as buscas superficiais continuam, mas os bombeiros não sabem o lugar exato da queda, devido à presença de muitas pedras e de forte correnteza. "O estado da ponte é precário, pois a madeira não foi substituída ao longo dos anos e muitos buracos surgiram", diz.
O secretário de infra-estrutura de Pirapora, José Mário Liguori, afirma que o município não têm responsabilidade sobre a manutenção da ponte, pois ponte é terceirizada. Até o momento ninguém da prefeitura de Buritizeiro foi encontrado para falar sobre o assunto.

FATOS DA SEMANA

Mapa Geopolítico do Rio São Francisco

Mapa Geopolítico do Rio São Francisco
Caracterização do Velho Chico

Vocé é favorável à Transposição do Rio São Francisco?

FN Café NEWS: retrospectiva