quinta-feira, 26 de novembro de 2015

'VELHO CHICO...'

Ao garantir a preservação de vegetação nas áreas do rio, proprietários às margens do São Francisco vão ter isenção do ITR
Vista aérea do curso do rio São Francisco - 'Velho Chico'. Foto: Jornalista Manoel Freitas.
BRASÍLIA (DF)* – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (24) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 202/2015, que prevê a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) de imóveis rurais localizados às margens do rio São Francisco, de seus afluentes e de suas nascentes, em que esteja preservada ou em processo de recomposição a vegetação das áreas de preservação permanente.


Como foi aprovado em decisão terminativa um substitutivo do relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), o projeto ainda será submetido a turno suplementar na comissão. De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto já recebeu favorável da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.

Comissão de Meio Ambiente debate revitalização do Rio São Francisco
 Em reunião extraordinária na terça-feira (17), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) debaterá o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

A avaliação do programa faz parte de plano de trabalho apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da comissão, e aprovado pela CMA em 30 de junho. O programa deverá ser executado em 20 anos e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em articulação com o Ministério da Integração Nacional, outros órgãos do governo federal, a população local e governos estaduais e municipais.

Para Otto Alencar, a revitalização deve ser pré-requisito para a transposição das águas do São Francisco. Até o final do ano, o senador apresentará relatório da avaliação, para exame no colegiado.

Foram convidados Robson Rafael Andrade, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Jequitaí e Pacuí; Felipe Mendes de Oliveira, presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); Márcio Pedrosa, engenheiro da área ambiental da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa); Marley Caetano de Mendonça, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Monitoramento das Águas do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam); Bruno Jardim, diretor de Águas do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema); e Jarbas Soaes Júnior, procurador de justiça e diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

*Com Agência Senado/ Adaptações de texto e imagem FN Café NEWS

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